Em meados do século passado, um clube de uma freguesia de Lisboa sobressaia por esses tempos no panorama futebolístico nacional. Jogavam lá o Eusébio, o Coluna e o Simões. Volvido meio século, mais coisa menos coisa, esse dito clube raramente ganhou coisa que se visse. No entanto, foi promovendo como pôde as suas melhores lembranças. Ontem à noite ganhou um empate no Dragão. E os respectivos adeptos e simpatizantes, que no fundo têm o gosto da arqueologia, ficaram geralmente satisfeitos com isso.
You have enemies? Good. That means you’ve stood up for something,sometime in your life. - Winston Churchill
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
US household income
Cutting the cake
The real incomes of America's richest and poorest households
in "the economist"
O Comunista
O deputado Jerónimo de Sousa tem o semblante e a postura de fidalgo antigo que fez a guerra dos Algarves, batendo-se ali com bravura, comendo sangue e pó, e que, de regresso ao solo pátrio, um tanto ferido, um pouco cansado, observa com razão e tristeza a triste gente instalada: serventuária do grande capital, devota do marketing e da psicologia da batata, incapaz de um soco de honra, prodigiosa na arte do punhal... E tem ganas de correr com eles todos e de dar antes voz ao nobre povo que amanha os campos, enquanto trauteia distraído os registos sonoros de Giacometti! E que, tal como este, há muito tempo que de cá partiu...
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Desvario colossal
Costumo escrever no Tirem-me daqui!
E a partir de agora, agradecendo o convite do PT, vou passar a deixar por aqui algumas opiniões.
O meu tema do dia é o desvario colossal que por cá grassa desde há uns largos anos, e que nos levou, colectivamente, a gastar a rodos em bens supérfluos, esquecendo completamente que os empréstimos teriam de ser pagos.
Os credores, que nos assediaram forte e feio para nos obrigarem a gastar, são responsáveis maiores, e os "espertos" que fizeram as suas fortunas aproveitando o descontrolo, criando esquemas como o BPN ou o BPP, ou as empresas do estado socialista paralelo, as empresas de construção civil, as gestoras da saúde, as novas oportunidades que nunca o foram, as empresas municipais, as empresas de transportes completamente falidas, as SCUT, o TGV, o Aeroporto de Lisboa, a Parque Escolar, a terceira auto-estrada Porto-Lisboa (eles dizem Lisboa-Porto), todos são culpados.
Ficamos com um buraco de dezenas de milhares de milhões de euros, e uma enorme impossibilidade de chegar ao crédito indispensável para vivermos e crescermos e um dia pagarmos de volta as dívidas que contraímos, sem darmos provas de que saberemos gerir a nossa vida com um mínimo de juízo.
O primeiro passo é obviamente tão depressa quanto possível deixarmos de gastar mais do que temos - impostos e cortes - e depois aproveitarmos alguma renegociação dos encargos da dívida para termos alguma folga no fim de cada ano para reduzirmos, ainda que só simbolicamente, a dívida.
E começarmos a crescer, claro! Nas áreas em que podemos ser competitivos - turismo, saúde, calçado, tecnologias da informação - e ajudando selectivamente aqueles que querem criar empresas para exportar.
Esta chuva de pessimismo que os nossos órgãos de informação estão a despejar sobre nós é um mau serviço e não ajuda nada.
Não podemos ser todos mais optimistas e mais construtivos?
E a partir de agora, agradecendo o convite do PT, vou passar a deixar por aqui algumas opiniões.
O meu tema do dia é o desvario colossal que por cá grassa desde há uns largos anos, e que nos levou, colectivamente, a gastar a rodos em bens supérfluos, esquecendo completamente que os empréstimos teriam de ser pagos.
Os credores, que nos assediaram forte e feio para nos obrigarem a gastar, são responsáveis maiores, e os "espertos" que fizeram as suas fortunas aproveitando o descontrolo, criando esquemas como o BPN ou o BPP, ou as empresas do estado socialista paralelo, as empresas de construção civil, as gestoras da saúde, as novas oportunidades que nunca o foram, as empresas municipais, as empresas de transportes completamente falidas, as SCUT, o TGV, o Aeroporto de Lisboa, a Parque Escolar, a terceira auto-estrada Porto-Lisboa (eles dizem Lisboa-Porto), todos são culpados.
Ficamos com um buraco de dezenas de milhares de milhões de euros, e uma enorme impossibilidade de chegar ao crédito indispensável para vivermos e crescermos e um dia pagarmos de volta as dívidas que contraímos, sem darmos provas de que saberemos gerir a nossa vida com um mínimo de juízo.
O primeiro passo é obviamente tão depressa quanto possível deixarmos de gastar mais do que temos - impostos e cortes - e depois aproveitarmos alguma renegociação dos encargos da dívida para termos alguma folga no fim de cada ano para reduzirmos, ainda que só simbolicamente, a dívida.
E começarmos a crescer, claro! Nas áreas em que podemos ser competitivos - turismo, saúde, calçado, tecnologias da informação - e ajudando selectivamente aqueles que querem criar empresas para exportar.
Esta chuva de pessimismo que os nossos órgãos de informação estão a despejar sobre nós é um mau serviço e não ajuda nada.
Não podemos ser todos mais optimistas e mais construtivos?
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